A sensibilidade da linguagem

Não basta informar, é necessário envolver.

“Se você me disser alguma coisa, eu vou esquecer. Se você me mostrar, eu vou entender. Se você me envolver, eu vou lembrar”, diz um provérbio chinês. O branded content (ou o conteúdo de marca) surgiu no mercado com a proposta de um posicionamento de marca que privilegia a experiência do público-alvo. As empresas se preocupam em criar um conteúdo que engaje os espectadores. Com esse objetivo, as marcas abandonam o papel de protagonista e se inserem na história como mais um personagem ou elemento.

Sempre relembramos propagandas, vídeos e textos quando a linguagem e o formato são cativantes e se alinham com os nossos valores. O branded content utiliza veículos de mídia consolidados para alcançar uma audiência maior e transmitir mensagens estratégicas, sem precisar falar sobre os seus produtos e serviços.

O grande desafio deste modelo, segundo o Mestre em Marketing e Gestão Luther Peczan, é satisfazer os interesses do espectador, do veículo e da marca, evitando comprometer a mensagem. A solução surge a partir da evolução do modelo do brand publishing, quando as marcas divulgam seu conteúdo em plataformas próprias para um público qualificado. O formato comunica a personalidade da empresa mais livremente, pautando temas específicos de sua área de atuação.

É o caso dos Forest Comics, HQs informativas que abordam temas socioambientais de interesse dos clientes e de uma audiência engajada. A Forest utiliza um dos produtos da sua cartela de serviços para demonstrar sua expertise na área de atuação. Tudo isso fugindo da linguagem publicitária tradicional. O conteúdo é desenvolvido de maneira independente e atrai um público disposto a debater e defender ideias.

#FrutaLivre: o Forest Comics surfa na popularidade de temas para promover o debate (Imagem: Renato Moll/ Forest Comics)

Para o professor e especialista em Marketing Rafael Rez, a divulgação de um conteúdo relevante para o público-alvo gera sintonia com a marca, pois atende diretamente os interesses dos indivíduos. Ou seja, se leva em conta o aspecto social da comunicação, pensando formas de contribuir para debates e reflexões relevantes para a sociedade, resume a pesquisadora Daniela de Lacerda. A marca vira uma plataforma de diálogo sobre temas de relevância social.

É assim com o Forest Comics, que publica temas do universo socioambiental. Com uma linguagem acessível e lúdica, o projeto traz dados de pesquisas científicas e conhecimento de ponta da área. O conteúdo ilustrados e seus personagens geram um burburinho nas redes sociais. A equipe se dedica e caminha na direção de consolidar o projeto como uma referência de informações e entretenimento socioambiental.

Ficou curioso? Conheça os Forest Comics e entenda o papel da Forest na construção de um debate robusto sobre o meio ambiente no Brasil.