O roteiro é a alma da produção audiovisual

Da mente do autor para as telas.

Quem nunca se viu lendo um ótimo livro por horas a fio, sem perceber a hora passar? Esse é o poder das palavras: de nos envolver e carregar para outros mundos. Algumas histórias são completamente ficcionais, outras, quase um soco no estômago por causa da realidade exibida. As palavras podem ser organizadas para garantir que esses mundos ultrapassem a imaginação e cheguem às telas. Essa é a função do roteiro.

A produção de séries e filmes passa por muitos estágios: pesquisa, construção de cenário, confecção de figurinos, maquiagem, iluminação, filmagens, edições, animação, divulgação etc. Sem o primeiro passo, o roteiro, nenhuma dessas funções ou atividades nasce. O roteiro é a alma da obra, a base para traçar planos e tirar a história da mente do autor, direto para a mente da audiência.

Syd Field, autor do livro Roteiro – Os Fundamentos do Roteirismo”, define o audiovisual como uma “história contada em imagens, diálogo e descrição, dentro do contexto de uma estrutura dramática”. Essa estrutura é o roteiro, a base de sustentação da história a ser contada. Na Forest, ele faz parte do dia a dia, seja ao produzir uma obra para nossos clientes, como a campanha de vídeos “Pequenos investimentos, grandes resultados, seja em nossa série independente “Cidade Invisível”.

As perguntas na elaboração do roteiro são várias: como explicar em palavras a trama que imaginei? Como descrever emoções e reações? Como posso escrever uma imagem clara desse cenário? Para ajudar a responder essas perguntas, antes da confecção do roteiro, surge um Logline. É uma frase para sintetizar a história, definindo o personagem principal, seu objetivo e seu obstáculo. Jaqueline Souza nos oferece um exemplo: “Um jovem viajante do tempo acidentalmente impede que seus pais se apaixonem e precisa reuni-los antes que ele e seu futuro deixem de existir”. Que filme é esse?

Em seguida, vem o argumento: a história completa, corrida, ainda sucinta, apresentando as ações principais e algumas falas essenciais. Com a ideia fechada, passamos para o roteiro. De forma geral, podemos indicar quatro partes principais: cabeçalho de cena, ação, diálogos e transições.

O cabeçalho é sempre o primeiro item e informa o número da cena,  onde se passa (exterior do shopping? Interior da cozinha?) e a luz do ambiente (Manhã? Tarde? Noite? Iluminação interna?). A ação segue abaixo, descrevendo o que acontece, sem se preocupar com planos e ângulos de câmera. Entre as ações, costumam ocorrer diálogos, que indicam quem está falando e o conteúdo. Por fim, aplica-se a transição, que nada mais é que o modo de iniciar e terminar as cenas.

Todos esses elementos são blocos para construir novos mundos. Na Forest, nossa equipe criativa está sempre atrás de histórias inovadoras, com potencial de engajar e entreter. Já checou o resultado dos nossos roteiros no nosso canal no YouTube?