O potencial do entretenimento para engajar e transformar
Quem não curte uma noite de Netflix, uma novela no fim do dia ou uma boa lista de músicas no Spotify? O entretenimento é um respiro em meio a rotinas intensas, trânsito pesado e notícias que retratam uma realidade cada vez mais difícil de assimilar. Esses momentos de diversão se tornam um refúgio em meio ao caos. Contemplar a natureza, outros cenários e até projeções de futuro se tornam uma forma de conexão com nós mesmos e os outros.
A Forest acredita no potencial do entretenimento para apresentar narrativas criativas e pautas socioambientais. Segundo Melissa Ribeiro de Almeida da Universidade Federal Fluminense, ele é uma argamassa na cultura contemporânea, construindo uma liga entre os modos de operação das forças sociais, políticas e econômicas. Ela recorda do livro Arte e Comunicação de Celso Kelly, que defende a arte como promotora da denúncia e do lazer. É um jeito de conectar povos afastados no espaço e no tempo, entrecruzando culturas e facilitando a troca de conhecimento e informação.
Nesse contexto, a Forest elaborou a série “Unidades de Conservação: Onde a nossa Vida Pulsa”. Os vídeos foram produzidos para o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBio e para o Ministério do Meio Ambiente – MMA. Publicado na semana passada, o primeiro episódio de 2 minutos “Onde a Vida Pulsa: O Valor das Unidades de Conservação” lembra: nós também somos a natureza. Por meio de uma narrativa dinâmica, a peça traz conceitos como áreas protegidas, regulação do clima e serviços ecossistêmicos para o cotidiano dos indivíduos.
Até o final de outubro, os demais vídeos serão divulgados nos canais do ICMBio. Fiquem de olho! O segundo vídeo já está disponível e fala sobre o papel das mulheres e homens residentes das áreas protegidas. São os habitantes das Reservas Extrativistas, parceiros nas Unidades de Conservação. Essas populações tradicionais sabem que sem a natureza não se vive.
A criação dessas narrativas se dedicou a retratar a beleza e a importância das Unidades de Conservação para as nossas vidas. O caminho escolhido significou fugir de uma linguagem oficial e distante. Com o apoio do ICMBio e a experiência acumulada nos seus anos de existência, a Forest buscou palavras leves e imagens marcantes para retratar os sons, as cores e os temperos das Unidades de Conservação. O objetivo é tocar os espectadores pela razão e pela emoção.
Esse princípio está em presente nos diferentes trabalhos da Forest. É o entretenimento consciente, que engaja tanto pela reflexão como pela diversão, essencial para relaxar e admirar as coisas boas da vida. Afinal, somos muito mais que o duro cotidiano. E ao assistir aos vídeos do ICMBio/MMA, saiba que essa sensação de paz tem muito a ver com o seu lugar no planeta