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Quer que eu desenhe?

Texto e imagem geram novos significados

A frase pode até ser manjada, mas não deixa de ser verdadeira. Quando a coisa está difícil de explicar com palavras, logo alguém se oferece: quer que eu desenhe? Sem ironias, os desenhos e outros símbolos gráficos podem de fato ajudar no processamento de informações. A mão desliza pelo espaço em branco e as imagens surgem para complementar a narração, criando cenários e evidenciando conceitos. A técnica de whiteboard é uma mão na roda (ou no papel) quando o assunto é visualizar. Você já deve ter se deparado com essa estética em propagandas, tutoriais ou vídeos explicativos de temas variados.

A técnica tem nome e sobrenome, Whiteboard Selling, e pode ajudar o consumidor a entender os serviços e decidir pela compra. No mundo do audiovisual, o whiteboard, o registro visual e a facilitação gráfica influenciam vídeos de animação e live-action.  Essas ferramentas contribuem para o pensamento visual, de acordo com o facilitador gráfico David Sibbet, e utilizam elementos gráficos para sintetizar e expor o conjunto de ideias apresentadas. Tom Wujec, escritor e palestrante, explica que animações, ilustrações e recursos gráficos criam significados e jogam luz sobre as ideias. Para David Sibbet, podemos chamar esta situação de visualização ativa.

Animações que utilizam a técnica de whiteboard aproveitam o casamento entre imagens e conceitos para explicar ideias difíceis e formar um quadro completo, como explica o ilustrador Andreas Gaertner. Na Forest, essas práticas influenciaram a obra “Pequenos investimentos, grandes resultados”, produzida para o Fundo Socioambiental Casa.

Rascunho para a produção do vídeo (Imagem: Renato Moll)

Para o nosso diretor de arte, Renato Moll, o desafio é sintetizar o conteúdo, ilustrando os momentos-chave da narração. Quando resgatamos algumas características do whiteboard em animações, o esforço principal é para a imagem complementar as informações do texto ou da narração de um modo dinâmico. Foi assim com o vídeo “Luiza, o resistir do Cerrado”, produzido para o Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN). Em apenas 2 minutos, a animação explica o uso sustentável dos biomas e como ele beneficia o meio ambiente, os animais, os produtores, as cidades e toda a população.

E você, tem algum conceito que gostaria de transformar em vídeo? A Forest conhece as melhores técnicas para criar um conteúdo leve, informativo e de qualidade. Assista ao resultado da nossa parceria com o ISPN e confira outros vídeos produzidos pela Forest.